Entender os diferentes tipos de e-commerce pode ampliar o seu leque de opções quando o assunto é desenvolver um negócio na internet.
Talvez você ainda não saiba que as modalidades de transação vão muito além do modelo Business-to-Consumer (B2C) e Business-to-Business (B2B). Ou seja, elas não se limitam a empresas vendendo para consumidores e empreendimentos negociando entre si, respectivamente.
Quer entender mais sobre o assunto? Então, continue a leitura e aprenda com as informações a seguir!
Business-to-business (B2B)
Conforme mencionado, a modalidade Business-to-business é aquela que se dedica ao negócio entre empresas. É o principal ramo virtual de produtores da indústria e também negócios de menor escala, como equipamentos para escritório e outros mais.
É vantajoso atuar nesse ramo se você tem uma estrutura logística bem desenvolvida, já que o nível de exigência sobre a entrega e as condições de negociação é maior e os clientes mais criteriosos que o consumidor comum.
Business-to-customer (B2C)
Esse é o formato mais conhecido e amplamente utilizado na internet por grandes varejistas que vendem diretamente aos consumidores. Lojas de roupas, calçados, livros, artigos esportivos e tantas outras são o maior exemplo do comércio Business-to-Consumer (B2C).
Mesmo pequenos comerciantes podem se beneficiar desse modelo, sobretudo se tiverem uma loja física para trabalhar em ambas às frentes — estratégia conhecida como omnichannel — pois pode facilitar a entrega para quem mora na mesma região do estabelecimento comercial. Pense bem nas possibilidades e as explore de maneira vantajosa.
Business-to-government (B2G)
Outra modalidade possível de prestação de serviços é a de negócios entre empresas que desenvolvem determinadas atividades para o governo. Por meio de licitações e editais, os empreendimentos podem concorrer e aqueles que ganharem poderão atuar nesse trabalho pontual.
Com a lei da transparência (Lei Complementar nº 131/2009) e demais demandas que surgem a partir da popularização da internet e consciência maior sobre os direitos do cidadão essa modalidade tem também ofertado uma boa alternativa às empresas que buscam seu espaço no ambiente virtual.
Customer-to-customer (C2C)
A modalidade de negócio entre consumidores, conhecida como Costumer-to-Costumer (C2C), acontece comumente em marketplaces como o Mercado Livre e outros canais nos quais é possível estabelecer transações entre pessoas de forma autônoma.
Algumas plataformas também permitem a troca e oferta de serviços entre freelancers e consumidores que precisam de algum serviço pontual.
Esse tipo de empreendimento costuma ser gerido tanto por startups como por grandes empresas. Possibilita boas chances de lucro já que o próprio Mercado Livre tem sido um dos exemplos de sucesso em meio à crise.
Customer-to-business (C2B)
Não estranhe, mas é possível sim que consumidores vendam produtos e serviços para empresas. Basta pensar na onda crescente de freelancers que trabalham de casa por meio de plataformas profissionais bem estabelecidas no meio digital.
Existem ainda empreendimentos que investem na aquisição de produtos seminovos ou com pequenos defeitos para serem consertados e revendidos a um preço mais em conta, inclusive como uma forma de diminuir a produção de lixo e gerar um consumo mais sustentável.
A internet tem sido um ambiente bastante diverso quando estamos falando em estratégia comercial, daí a razão para você se inteirar desses modelos a fim de se sair bem nesse contexto.
É claro que cada tipo de negócio exigirá uma estratégia diferente e um canal específico que melhor atenda aquele comércio. Um exemplo disso é o modelo C2C que acontece por meio de um marketplace e também o C2B que precisa de uma plataforma de ofertas de serviços avulsos para ser efetivada.
Por isso, procure conhecer bem o seu público, onde ele está, a forma como compra e as expectativas que têm sobre aquilo que busca. Só assim poderá ter uma estratégia certeira e alcançar os objetivos que almeja.
Gostou de conhecer os principais de tipos de e-commerce? Então, aproveite também para entender melhor qual o panorama atual do comércio eletrônico no Brasil.