Social TV: descubra agora o que é esse fenômeno

Desde meados de 2012, quando passou a ser compreendida como um fenômeno digital no mercado brasileiro, a Social TV vem mudando o comportamento da audiência e a forma como os usuários interagem com os programas de televisão.

A fórmula perfeita

De forma simples e objetiva, o termo Social TV ou TV Social é usado para denominar o ato de assistir televisão e usar as redes sociais como uma extensão dessa experiência. Essa extensão ocorre através de uma segunda tela – podendo ser um smartphone, tablet ou até mesmo um computador/notebook.

Nessa parceria, a TV contribui com seu amplo alcance e um conteúdo muito bem estruturado. Já as redes sociais fornecem uma enorme liberdade e o ambiente ideal para que os telespectadores possam comentar, discutir e até mesmo alfinetar os programas que estão assistindo; tudo isso de forma simultânea.

Os líderes da Social TV

Segundo dados do Kantar Ibope Media, os Reality Shows são os que mais se destacam na TV Aberta. Programas como Big Brother Brasil, A Fazenda e Masterchef Brasil, lideram o ranking. De acordo com a análise, esse resultado se dá devido ao próprio formato desse gênero, que traz interatividade e estimula o engajamento – características essenciais da TV Social.

Já na TV paga, em 2018, o TOP 10 foi dominado pelas transmissões de eventos ao vivo. Como exemplo, tivemos a premiação do Oscar 2018, os Grammy Awards e a Convocação da Seleção Brasileira. Assim, a maior parte dessas transmissões tinham relações diretas ou indiretas com a indústria da música. Isso reforça a forma como a Social TV consegue movimentar os fãs dos artistas – que agora conseguem interagir e estar mais “próximos” dos mesmos.

Quem também domina, de forma exemplar, o ramo da Social TV é a rede social famosa pelo pássaro azul. Pioneiro no ramo, o Twitter conseguiu firmar-se como uma das principais plataformas de extensão televisiva. Afinal, quem nunca postou ou viu aquela hashtag “nome do programa” seguida pela opinião?

Publicidade e a Social TV

Guiadas pelos bons resultados apresentados pela Social TV, as próprias emissoras passaram a enxergar a oportunidade de testar novos formatos. Recentemente, em ação conjunta da Globo, WMcCann e Chevrolet; um comercial transmídia foi exibido em horário nobre. O mesmo teve início no portal do G1 através de uma live e a continuidade da mensagem se deu no intervalo do Jornal Nacional. Assim, os telespectadores foram convidados a participar da transmissão ao vivo através de um QR Code. Afinal, já que sabemos que o público usa uma segunda tela, por que não utilizar da mesma em nossa estratégia?

Outro exemplo a ser citado é uma recente ação do iFood, que deu o que falar nas redes sociais. Na ocasião, o jogo entre Flamengo e Palmeiras era transmitido quando “coincidentemente” a câmera flagrou um torcedor mostrando um cartaz. Nele, havia a seguinte mensagem: “Luis Roberto, faça seu primeiro pedido no Ifood com o cupom de desconto JOGAO15”. Em seguida, o narrador e seus colegas interagiram com a mensagem, que culminou no entregador da empresa de delivery aparecer ao vivo com o pedido realizado por Luis Roberto.

O futuro do mercado televisivo

Além das já mencionadas ações publicitárias integradas, as alterações que ocorrem no cenário estão fazendo com que as grandes empresas enxerguem as redes sociais como um meio de monitorar de forma mais aprofundada o comportamento de seus telespectadores. O Twitter, por exemplo, investe pesado e está associando-se a parceiros estratégicos, como o Ibope Nielsen, quem auxiliam nesse processo.

A expectativa é que agora, além de tornar mais ampla a opinião do público, a Social TV será capaz de guiar a programação televisiva a produzir um conteúdo mais segmentado e com uma maior qualidade, agradando cada vez mais os telespectadores.

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