É crescente o número de pessoas que utilizam a internet para vender produtos ou serviços. As principais opções para quem quer expor sua oferta online incluem e-commerce e marketplace, ferramentas ideais para se mostrar mais profissional e crescer no meio virtual.
No post de hoje, vamos elucidar algumas diferenças entre elas, como elas funcionam e as vantagens de cada uma. Acompanhe!
E-commerce
O e-commerce é o espaço designado a apenas uma marca. A loja virtual tem um endereço próprio, o que exige uma plataforma, um servidor para a hospedagem, um banco de dados e outros recursos para poder funcionar.
Segundo pesquisa do PayPal em parceria com a BigData Corp, de junho de 2016 a junho de 2017, o número de lojas virtuais cresceu 9,23% no e-commerce nacional — são atualmente 600 mil em funcionamento.
Vantagens
O e-commerce apresenta um custo operacional inferior se comparado com o comércio físico. Para o empreendedor, há outras vantagens: o cliente acessa a loja virtual de qualquer lugar, compra sem dificuldades e as informações relacionadas ao seu comportamento online podem ser usadas para aperfeiçoar a estratégia de venda.
Como tem menos gastos, o e-commerce pode oferecer preços mais competitivos, o que ajuda a atrair mais clientes. Também é possível segmentar a atuação da loja para atender a um nicho específico.
Marketplace
O marketplace é semelhante a um shopping: várias lojas comercializam seus produtos em um só lugar. A administradora se responsabiliza por toda a infraestrutura e intermedeia os pagamentos em troca de um percentual sobre cada venda concluída.
O total de vendedores em marketplaces cresceu 24% no segundo semestre de 2016, de acordo com um estudo da Precifica. Em números, eram 5.017 vendedores em setembro, quando começou a análise, e 6.246 em dezembro, ao fim do trabalho.
Esse crescimento se deu pela popularização desse modelo de negócio virtual, já que suas facilidades, seus benefícios e a maior segurança oferecida pela plataforma atraem os empreendedores.
Vantagens
Basicamente, o vendedor não precisa se preocupar com nada: toda a infraestrutura necessária para a concretização das vendas — incluindo os meios de pagamento, a segurança, a divulgação e os mecanismos de mensuração de resultados, entre outros — é oferecida pelo marketplace.
Nesses espaços, há o potencial de vender para um grande número de clientes graças à cauda longa: o usuário busca um produto e acaba adquirindo outro por encontrar indicações no site. Isso amplia as opções de venda.
O marketplace, por suas características, traz mais público para o negócio. Isso porque sua publicidade indexa os anúncios dos vendedores na divulgação, o que ajuda a direcionar clientes para as lojas.
Diferenças
Enquanto uma loja virtual (assim como a loja física) alcança um público limitado, um espaço em um marketplace pode receber clientes de outros vendedores, assim como ocorre em um shopping. Por outro lado, a concorrência é maior, já que outras lojas vendem a mesma mercadoria na plataforma.
Tanto o e-commerce quanto o marketplace requerem uma estratégia para garantir destaque em meio à concorrência. Enquanto o e-commerce requer uma reputação sólida para atrair clientes, o marketplace empresta seu prestígio às lojas abrigadas em seu espaço.
Os custos variam conforme a plataforma. Quem opta pelo e-commerce tem gastos com infraestrutura, segurança, intermediadores de pagamento e outros. Já quem escolhe o marketplace paga somente um percentual sobre as vendas.
É possível, ainda, integrar as duas propostas. O que manda na escolha, porém, são o orçamento, o tempo disponível e as necessidades de cada negócio.